quinta-feira, 8 de julho de 2010

Futebol e a realidade da copa de 2014

Bom, segundo a Wikipédia o futebol é considerado como  um desporto de equipe jogado entre dois times de 11 jogadores cada um e um árbitro que se ocupa da correta aplicação das normas (do inglês association football ou simplesmente football).  O órgão regente do futebol é a Fédération Internationale de Football Association, mais conhecida pela sigla FIFA. A principal competição internacional de futebol é a Copa do Mundo FIFA, realizada a cada quatro anos. Este evento é o mais famoso e com maior quantidade de espectadores do mundo, o dobro da audiência dos Jogos Olímpicos.
No entanto a copa do mundo de 2014 será um evento esportivo esperado por muitos e será realizada no Brasil ( e quem sabe desta vez chegamos ao hexa) já que a copa de 2010 não obtivemos nenhum título, agora resta à esperança da copa de 2014.
Para o Brasil, a Copa de 2014 é a oportunidade de dar um salto nos problemas sociais e apresentar não só sua capacidade de organização, como também sua força econômica. Pois com a realização da copa de 2014 a exigência de investimentos e mudanças nas infra-estruturas das cidades sedes será muita por parte dos governos, já que devem adequada-las para o recebimento dos turistas e até mesmo para a própria delegação dos responsáveis pelo evento.
O Brasil é um país de capacidade, só depende dos governos investirem em sua infra-estrutura, nas escolas, hospitais e educação. Já quer a copa exige aperfeiçoamento e criação de novos investimentos para ser considerado um importante ponto turístico.
Em uma entrevista em um canal esportivo, Felipão (Luiz Felipe Scolari) quando foi questionado por jornalistas sobre a infra-estrutura e a capacidade do Brasil para sediar a copa de 2014, foi bem sucinto em sua resposta em esclarecer que o Brasil vai fazer um Campeonato Mundial espetacular, e que todos podem ficar tranqüilos porque o Brasil tem potencial para organizar tudo àquilo que o caderno da FIFA exige.
É sabido que na copa de 2014 será injetando R$ 142,39 bilhões na economia durante os próximos quatro anos. A informação é resultante do estudo Brasil Sustentável – Impactos socioeconômicos da Copa do Mundo 2014, produzido pela Ernst & Young em parceria com a FGV - Fundação Getulio Vargas. O levantamento também estima a criação de 3,6 milhões de empregos.
Basicamente a economia do país passará por uma grande transformação, investimentos que outrora eram deixados somente em papéis, como os projetos e balacentes fixados como mera ilustração.
O exemplo desses mega eventos nas cidades sedes é realização de investimento e planos para serem beneficiada com grandes projetos de infra-estrutura, como a preparação dos estádios, recuperação dos já existentes, construção de novos prédios, além da reformulação do sistema de transporte público, o sistema de segurança será melhorado e até mesmo na movimentação da iniciativa privada na infra-estrutura de turismo com a construção de novos hotéis, restaurantes, o que inevitavelmente acarretará a geração de empregos em diversos setores da economia.
Mas, os argumentos sobre os gastos públicos com a Copa do Mundo no Brasil dizem que trará empregos, aumentará o fluxo turístico, promoverá a revitalização de áreas urbanas e garantirá investimentos de peso no país.
Porém, fica a dúvida, será que depois que todo este evento acabar ainda teremos investimentos nas estruturas do país? Ou se só há investimento quando há estes tipos de eventos? E geralmente a política faz parte do marketing, para gerar slogan de produção sem sair do papel?
Como fica a educação? A saúde? E as outras obras de maior necessidade da população será que terá vez?
“Segundo o suíço Joseph Blatter a Copa do Mundo transcende o aspecto meramente esportivo”, e será uma oportunidade magnífica para combater problemas sociais e promover os valores positivos associados ao futebol.
Por fim, a realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil tem deixado a sociedade transtornada com grandes motivos para polêmica com o empreendimento e investimentos empregados na infra-estrutura e desenvolvimento das cidades sedes, pois a maioria desacredita que o projeto do governo venha trazer benefícios a toda à população, e sim gastos públicos.



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